MTV/Divulgação
Arnaldo Antunes vem ao Recife no dia 1° de junho para lançar o Acústico MTV. O show será noBaile perfumado, nova casa no bairro do Prado. "Trabalhamos com eventos e sabemos da dificuldade de espaço, locais com estrutura, na cidade", conta Karina Hoover, uma das sócias do empreendimento. A casa será no local onde funcionava o Cavalo Dourado, ao lado do Jockey Club de Pernambuco. "São três ambientes com capacidade para até cinco mil pessoas".
Com produção de Liminha e direção de Roger Carlomagno, o acústico de Arnaldo Antunes reúne uma banda formada por Edgard Scandurra, Curumin, Marcelo Jeneci, Betão Aguiar e Chico Salem. De convidados, traz o próprio Liminha, Moreno Veloso, o trompetista Guizado e a cantora Nina Becker. "A ideia era de que as participações fossem instrumentais. Mas aí o Moreno chegou e acabamos cantando juntos (em Até o fim). E depois vi que queria a voz de Nina no disco. É uma voz tão linda", diz o músico, que faz dueto com a cantora em O seu olhar.
O cenário dá a imagem certa ao clima lúdico e intimista do show. É em formato circular e gira como um carrossel. A direção de arte coube mais uma vez a Marcelo Sommer - que assina o figurino de Arnaldo desde 2009. "A ideia de ter esse formato circular foi minha. Queria olhar no olhos das pessoas com quem estou tocando, como se fosse em um ensaio. E para não ficar de costas para a plateia o tempo todo, sugeri que o palco se movesse", conta.
O DVD cumpre a função de representar os 30 anos de carreira do músico, que começou nos Titãs (ele deve fazer pelo menos três shows no final do ano para os 30 anos do grupo). Por isso, a escolha do repertório contempla muitas fases do cantor. Temos Arnaldo cantando obras que compôs para outros intérpretes, como Zélia Duncan (Alma) e Marisa Monte (De mais ninguém). Há, ainda, duas inéditas: Dentro de um sonho (parceria com Marcia Xavier) e Ligado a você (com Liminha e Paulo Miklos).
A escolha das 22 canções passou pelo critério do tempo e do formato. "Foi um processo demorado. Procurava não só quantidade, mas representatividade. Tinha também que se encaixar com a leveza de um acústico", conta o artista, que ficou especialmente feliz com a adaptação das músicas mais pesadas. "Acho que fizemos um bom trabalho com Fora de si, por exemplo", diz.
Fonte: Diário de Pernambuco.Com.Br
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